Palavras não descrevem os olhos, as bocas, os braços e abraços,
nem a alegria até então desconhecida, surgida de um (re) encontro. Continuar lendo
Keyla Oliveira – Conta mais uma
– Caio Fernando Abreu
“Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo; aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim. É você quem sorri, morde o lábio, fala grosso, conta histórias, me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos, ilumina o corredor por onde passo todos os dias. Continuar lendo
“Acreditei que se amasse de novo”…
Poema de Ana Cristina Cesar
Acreditei que se amasse de novo
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei… Continuar lendo
Um copo de leite, três biscoitos e um legado para a humanidade
Um copo de leite gelado e três biscoitos de coco, todas as noites, antes de dormir.
O hábito já me domina há bons meses, mas só me dei conta mesmo alguns dias atrás. Eu observava a cena montada sobre a mesa da cozinha, desviando o olhar que deveria estar sobre o livro aberto ao lado e quando ameacei dar o primeiro gole no leite, me peguei falando sozinho: “É, amigão, a idade chega pra todo mundo.” Continuar lendo
Keyla Oliveira Autora do “Blog Conte mais uma”
Nasci em Brasília em 4 de Dezembro de 1977.
Fui aos nove anos para São Luís no Maranhão, e foi lá que comecei a me encantar com o universo mágico das palavras, quando ia para a escola Instituto Pindorama.
As aulas de artes, música e de Comunicação e expressão me fascinavam, era assim que minha imaginação ganhava asas e voava.
Em 2007 fui a Belo Horizonte reencontrei-me com minha antiga paixão- as artes, a música, a dança, a literatura;
Foi lá que conheci, pela primeira vez, a contação de histórias, na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte, onde eu me tornei contadora de histórias.
Hoje escrevo poemas contos e estou com minha biografia quase pronta e em outros momentos realizado cotações de historias.
Entre sonhos interrompidos e outros realizados, assim me envolvi com a palavra, e por vezes penso que não escolhi a literatura, ela me elegeu para fazer companhia a ela.
Visões de Keyla Oliveira
O que me interessa são palavras ditas e não ditas em cartas, coisas feitas a mão, brincar, fazendo girar a roda da vida que nos rodeia, sentindo nas veias o seu fluxo.
Sentir a presença uma energia intensa, a presença de alguém Superior. Sentir a cada dia, ao abrir as janelas, os raios do sol entrando e nos aquecendo… Agradecer por essa ciranda em que podemos brincar, saltar, quem sabe voar, e perceber que a vida eh um presente… Um presente do céu! Sou apenas essa, uma mulher que conta histórias.
Alguns momentos de minha vida
A dor como companhia
Ao sentir a brisa fria de outono uma sombra se forma nas camadas mais profundas do meu pensamento. A dor como uma doce e eterna companhia, como diria Fernando Pessoa. Continuar lendo
Este Livro
Poema de “Ana Cristina Cesar” (1952-1983)
Vídeo de “Julia de Souza”
Meu filho.
Não é automatismo.
Juro.
É jazz do Continuar lendo
Minha Avó
“A minha avó dizia-me que quando uma mulher se sentisse triste, o melhor que podia fazer era entrançar o seu cabelo; de modo que a dor ficasse presa no cabelo e não pudesse atingir o resto do corpo. Havia que ter cuidado para que a tristeza
A donzela sem mãos
Essa história aconteceu há uma semana
Era uma vez, há alguns dias, um homem que ficava na estrada e que ainda possuía uma pedra enorme de fazer farinha com a qual moía o cereal da aldeia. Esse moleiro estava passando por dificuldades e não lhe restava nada além da enorme pedra de moinho num barracão e da grande macieira florida atrás da construção.